(*) Ferreira Santos

 

A dengue avança no Distrito Federal e seis (6), pessoas já perderam a vida somente em 2019, por conta da picada do Aedes aegypti. O foco deveria ser a prevenção para combater o mosquito letal. Mas as notícias parecem não terem chegado ainda aos gabinetes e ouvidos das autoridades responsáveis pela saúde pública em Sobradinho 1 , que junto com Fercal, Sobradinho 2 e Planaltina registra prováveis 692 casos de dengue.

 

A vigilância Ambiental precisa agir rápido nos locais de água parada, onde o mosquito Aedes se prolifera depositando ovos aumentando as chances de contaminação. Dois pontos na quadra central de Sobradinho chamam atenção tanto pelo perigo a saúde dos moradores, como pela falta de fiscalização e prevenção por parte das autoridades locais.

 

Na central por onde circulam diariamente centenas de pessoas, um beco com água parada e acúmulo de material ao lado de uma farmácia frente para o shopping, pode servir de abrigo para o Aedes depositar suas larvas.

 

O segundo ponto fica na área onde funciona a Delegacia da Polícia Civil, (13DP), um empilhado de carcaças de veículos que fazem parte de inquéritos policiais, com vidros e janelas quebradas, expõem, até mesmo a saúde dos policiais civis, a perigo também para os militares do Corpo de Bombeiros (22°GBM) e da Polícia Militar (13°BPM). Os prédios destas corporações responsáveis pela segurança pública dos moradores de Sobradinho, funcionam perto do local, que fica frente a quadra 2. O risco é eminente a todos os moradores.

 

A reportagem apurou que um funcionário terceirizado que trabalha no quartel da PM de Sobradinho (13°BPM), teve dengue na semana passada. O comando do Batalhão enviou ofício à Administração Regional de Sobradinho, pedindo providências, mas até a edição do texto, o órgão não tinha respondido a solicitação da PM, para fazer um fumaceiro na área do Batalhão, o que elimina o mosquito minimizando os riscos da doença. Não ficou comprovado se o servidor pegou dengue no quartel. Estamos de olho no poder público local, a prevenção evita o aumento da estatística preservando a saúde dos moradores das cidades. Porém cada morador é responsável direto pelo combate aos focos do Aedes aegypti.

 

 

(*) Por Ferreira Santos/repórter – Rádio Alternativa Popular FM/Programa Rota de Polícia.