domingo, fevereiro 16, 2025
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Paralímpiadas: Nadador de Sobradinho estreia nas piscinas de Tóquio

Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, é de Sobradinho. Considerado grande potencial de medalha, ele faz primeira prova às 21h29 deste dia (27).


Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, é morador de Sobradinho e um grande potencial de medalha para a natação brasileira — Foto: Instagram/Reprodução

Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, é morador de Sobradinho e um grande potencial de medalha para a natação brasileira

Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, morador de Sobradinho, no Distrito Federal, é considerado “um grande potencial de medalha para a natação brasileira” nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A primeira prova dele, é a de 50 metros nado livre, às 21h29 (horário de Brasília), desta quinta-feira (26).

O atleta do DF foi o primeiro do Brasil a garantir uma vaga nas Paralimpíadas 2020. Ele é competidor da Classe S11, que abrange os nados livre, costas e borboleta para atletas com deficiência visual.

Esta também é a primeira paralímpiada do atleta. Segundo ele, trata-se da realização de um sonho, mas é também fruto de muito trabalho.

Eu disse que ia pra Tóquio nem que fosse nadando”, brinca o atleta.

Wendell nasceu com glaucoma congênito e precisou passar por dez transplantes de córnea. Mesmo assim, teve perda gradativa na visão.

O jovem diz que a condição nunca o impediu de praticar esportes. Ele faz natação desde os três anos de idade, e chegou a competir no hipismo adaptado.

Em 2015, decidiu se especializar na natação. Passou a treinar no centro olímpico da Universidade de Brasília (UnB) e no Colégio Mackenzie. Desde então, Wendell coleciona medalhas.

Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, é morador de Sobradinho e um grande potencial de medalha para a natação brasileira — Foto: Instagram/Reprodução

Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, é morador de Sobradinho e um grande potencial de medalha para a natação brasileira — Foto: Instagram/Reprodução

No Parapan de Lima, em 2019, garantiu quatro de ouro e duas de prata, além de quebrar recorde nos 100 metros livre. A vaga nos Jogos de Tóquio veio graças a medalha de ouro nos 50 metros livre no Mundial de Londres, em 2019, onde conquistou medalhas de prata e de bronze.

“Nesses quase dois anos, trabalhei muito. Em Tóquio, quero voltar ao lugar mais alto do pódio e melhorar as minhas marcas”, diz o atleta.

Fonte: Brenda Ortiz, G1 DF

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