Encontre-me anjo negro
No fim da tarde
Logo ali na esquina
Sidérea consorte minha
***
Sagramos
O nosso amor clandestino
Em plena luz do dia
Aos olhos de todos
***
Encontre-me
No fim da tarde
No fim do dia
No nevoento arrebol
No outono das nossas vidas
***
Consagramos negra musa
O nosso amor divinal
Na luz do dia
Em público
Na vista de todos
(*) Samuel da Costa é Escritor e Poeta