Aqui sub-jaz
Todo o meu negro pranto
Que emana em sidereas
Belas letras mortas
***
Aqui sub-jaz
Em atrozes tempos de guerra
E dores sem fim
As minhas trágicas
Negras linhas
Em hialinas
Em imaculadas páginas em branco
***
Aqui sub-jaz
As minhas muitas inexistências
Nas múlti-plas inexistências
Na pós-modernidade
Fluída
***
Aqui sub-jaz
Todos o meu etéreo amor
Que escore em chamas
Em um truvo rio imaginativo
Para desaguar
Em um negro oceano
Impossível
(*) Por Samuel da Costa – Escritor e Poeta