O bem-estar dos moradores é um dos objetivos dos investimentos feitos desde 2019 pelo governo e que vão desde a construção de rodovias até de equipamentos públicos

Garantir infraestrutura para uma cidade é certificar que a população tenha acesso a uma vida mais digna. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal investe em obras que desenvolvem a capital federal levando desde pavimentação e rodovias até equipamentos públicos de saúde, educação e segurança. Ao todo, são 1,6 mil obras por todo o DF que geraram mais de 40 mil empregos.

“Investir em obras é dar infraestrutura e qualidade de vida necessária para que a cidade siga o seu rumo natural de desenvolvimento nas mais diversas esferas. Temos a obrigação, como gestores públicos, de garantir o bem-estar da população”

Luciano Carvalho, secretário de Obras

“As obras de infraestrutura urbana são componentes importantes para a qualidade de vida dos moradores, trazendo benefícios para a saúde coletiva e permitindo o desenvolvimento de serviços de educação, saúde e lazer, essenciais para o crescimento das cidades”, destaca o especialista urbanístico Alberto Faria, professor do Ceub.

O secretário de Obras, Luciano Carvalho, vê esse trabalho do GDF como um investimento no futuro da população brasiliense. “Investir em obras é dar infraestrutura e qualidade de vida necessária para que a cidade siga o seu rumo natural de desenvolvimento nas mais diversas esferas. Temos a obrigação, como gestores públicos, de garantir o bem-estar da população”, afirma.

Condições e serviços básicos

Leandro Ferreira e a filha Lívia, atendida na primeira creche pública do Sol Nascente/Pôr do Sol, o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jandaia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Uma das mais novas regiões administrativas do Distrito Federal, Sol Nascente/Pôr do Sol tem recebido as primeiras obras de infraestrutura nos últimos anos. Divididos em três trechos, os serviços são de pavimentação, drenagem urbana, meios-fios, calçadas, sinalização e bacias de detenção. O investimento é de R$ 16 milhões.

A cidade também recebeu equipamentos públicos pela primeira vez. Destacam-se o restaurante comunitário, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jandaia e a Escola Classe Juscelino Kubitschek (EC JK), além daqueles em construção, como a rodoviária e o prédio para funcionamento do Conselho Tutelar.

“Foram grandes conquistas para a comunidade. No Trecho III, o processo de licitação para obras de infraestrutura está em fase avançada para a contratação dos serviços”, anuncia o administrador substituto da cidade, Marcelo Pinheiro.

Moradora do Lago Oeste, a autônoma Danielle Cavalcante diz que obras do Complexo Viário Joaquim Roriz deram mais fluidez ao trânsito da região | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Moradora da região há seis anos, a dona de casa Diana Alves da Silva, 26, viu a cidade se transformar. A quadra em que vive, a 106, recebeu pavimentação. Sua filha mais velha estuda na Escola Classe Juscelino Kubitschek (EC JK), na Quadra 500. “Gosto muito de morar aqui. Tem escola pública, agora a creche. A chegada dos equipamentos públicos têm feito muita diferença para nós moradores”, diz.

Com um investimento de R$ 3,75 milhões, a primeira creche da região, inaugurada em novembro do ano passado na Entrequadra 500/700, atende 188 crianças de até três anos em período integral. É o caso da pequena Lívia, de 3 anos, filha do técnico Leandro Ferreira, 34. Atendida na Jandaia, a menina adora a instituição, assim como o pai. “Foi ótimo ter tido a inauguração desta creche aqui. Minha filha gosta muito das professoras. Também gosto muito da qualidade das instalações. É tudo novinho”, afirma Leandro.

Trânsito mais fluido

Cerca de 100 mil moradores da área norte do Distrito Federal tiveram a rotina impactada diretamente com a construção do Complexo Viário Joaquim Roriz, entregue em maio de 2021, com 28 km de vias, 14 km de ciclovias, 23 viadutos e quatro pontes. O investimento foi de R$ 220 milhões.

Viaduto do Taquari integra o Complexo Viário Joaquim Roriz | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O trânsito local, que costumava ser bastante pesado nos horários de pico, mudou. É o que percebeu a autônoma Danielle Cavalcante,  que mora em uma chácara no Lago Oeste. “Melhorou demais. Essa obra facilitou muito. Antes, quando tinha qualquer batida ou caminhão parado, tudo fechava. Dava vontade de parar no acostamento e esperar. Agora, mesmo quando há algum contratempo, pode até ficar mais lento, mas flui melhor”, garante.

Quando trabalhava em um banco particular na Asa Norte, Danielle levava até duas horas para voltar para casa – situação que deixou de ocorrer, garantindo a ela mais qualidade de vida e tempo com a família. “Quando preciso ir ao Plano Piloto, não é mais um fator estressante, como era antes”, conta.

Para Danielle, outro fator positivo da obra foi o crescimento da região norte do DF. “Ajudou não só no trânsito, mas no desenvolvimento do próprio comércio do Taquari. Como agora tem várias entradas de acesso, várias empresas grandes apostaram no local. O Lago Oeste também tem se beneficiado com isso. Muita gente que antes tinha chácara aqui, mas morava no Plano durante a semana, resolveu vir de vez por conta da melhoria do trânsito – mais uma vez, beneficiando o comércio local”, avalia.

Moradora da região do Grande Colorado, em Sobradinho, a professora Cyntia Secchini é outra que vê o impacto positivo do novo complexo viário. “Facilita muito a vida da gente. O trânsito para esse lado é muito pesado no horário de pico. Para quem mora por aqui, melhorou bastante. Às vezes até fica um pouco mais lento, mas está 100% melhor”, define.

Cyntia também destaca a qualidade da pavimentação: “É uma pista maravilhosa. Não tem um buraco sequer. Quando não é horário de pico, é como se você tivesse a via só para você”.

Fonte: Adriana Izel, da Agência Brasília , Edição: Débora Cronemberger