No último dia (11), em evento que contou com a presença do presidente Lula, foi lançada a pedra fundamental do novo campus Sol Nascente do Instituto Federal de Brasília (IFB). A unidade integra o plano de expansão dos institutos federais pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que erguerá novos 100 campi do IF em todos os estados. Sobradinho II também receberá uma nova unidade.

Em seu discurso, o presidente Lula lembrou que, antes dele chegar à presidência, o Distrito Federal não tinha nenhum IF. Agora, com a criação dos novos campi no Sol Nascente e Sobradinho, serão 12 unidades na capital. Os já existentes são: Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Gama, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Estrutural e São Sebastião.

“Eu fui o primeiro filho da minha mãe a tirar um diploma primário. Depois, fui o primeiro filho da minha mãe a fazer um curso técnico profissional. Por isso, arrumei um bom emprego e fui o primeiro a ter casa própria, televisão, geladeira, carro”, disse o presidente, ressaltando a importância da educação e da formação técnica para garantir boas oportunidades de emprego e melhorar a vida de cidadãos e cidadãs das periferias.

A reitora do IFB, Veruska Ribeiro Machado, falou na mesma linha: “Todos os dias eu acompanho a transformação de vidas. Essas vidas transformam os territórios em que elas estão inseridas”, considerou ela.

Os novos campi de institutos federais vão atender regiões que ainda não possuem unidades ou que registram número baixo de matrículas em cursos técnicos de nível médio em relação à população da região. Cada unidade tem custo estimado de R$ 25 milhões, com R$ 15 milhões em infraestrutura e R$ 10 milhões para equipamentos e mobiliário; e a expectativa é de que cada uma ofereça 1.400 vagas, majoritariamente de cursos técnicos integrados ao ensino médio.

Para a diretoria colegiada do Sinpro, a abertura dos novos campi e das novas vagas é uma iniciativa importantíssima para ampliar o acesso ao ensino técnico-profissionalizante, especialmente nas regiões periféricas, onde ele fará diferença nas trajetórias individuais e também para as comunidades. Fortalecer a educação pública e expandir vagas no ensino técnico é democratizar oportunidades no DF e no Brasil.

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Fonte: ALESSANDRA TERRIBILI , Foto: Deva Garcia