(*) Daniel Alcântara
Representantes do comércio e da construção civil visitaram nesta quarta-feira (21) quatro deputados distritais, na Câmara Legislativa, para reforçar a importância da aprovação da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) no DF. O principal objetivo da Luos é estabelecer a transição da base normativa de uso e ocupação do solo atual – composta de inúmeras normas – para uma base normativa única e padronizada, além de estabelecer isonomia de critérios e facilitar a fiscalização. As lideranças do setor produtivo estiveram com os parlamentares Wasny de Roure (PT), Sandra Faraj (PR), Chico Vigilante (PT) e Raimundo Ribeiro (MDB).
O vice-presidente da Fecomércio, Francisco Maia, participou das visitas com os deputados e pediu a aprovação da Luos o mais rápido possível, para que o DF tenha uma nova perspectiva de desenvolvimento. “Com a lei teremos a chance de realizar novas obras na cidade, sem um emaranhado burocrático. Isso facilitará a geração de emprego e renda, movimentando o comércio e a economia do DF como um todo”, destacou Francisco Maia. “Temos que estar focados para que a cidade se desenvolva e se modernize cada vez mais”, completou.
O presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi), Ovídio Maia, disse que a Luos é uma importante lei para a economia do DF. Segundo ele, com a aprovação do projeto será criado um círculo virtuoso positivo. “Negócios dentro da lei serão beneficiados. Será um marco regulatório que oxigenará toda a cidade”, explicou. “Seria necessário aprovar ainda este ano para que o novo governo comece a trabalhar já com uma cidade dentro dos parâmetros legais”, observou.
O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Paulo Muniz, o assessor parlamentar da Fecomércio-DF, Athayde Passos da Hora, e representantes do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) também estiveram presentes nos encontros. Os deputados que receberam os representantes do setor produtivo compactuaram com a necessidade de urgência da aprovação do projeto de Lei e se mostraram interessados em votar a matéria.