População comemora o belo espaço de plantas nativas do cerrado que surgiu no lugar de um lixão
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As lembranças do que era um lixão ficaram no passado: moradores de Sobradinho comemoram o primeiro aniversário do bosque construído em uma área de 15 mil m² que servia de ponto de descarte irregular.
“Durante 22 anos, esse local foi tradicionalmente um lixão, e uma ótima estratégia de governo foi transformá-lo em bosque”,
Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte do GDF Presente
Em janeiro de 2022, uma força-tarefa do programa GDF Presente em parceria com Novacap e a administração da cidade atuou na limpeza do local, removendo 3,5 mil toneladas de lixo e fazendo cercamento, preparação do solo e plantio de mil mudas de ipês e outras plantas nativas da região. As árvores, agora, estão em pleno crescimento. O solo ácido de antes deu lugar a um espaço onde as espécies crescem.
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O coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, é um dos que comemoram a conquista. Ele acompanhou e participou da transformação do lixão em bosque, operação iniciada em 2019. “Durante 22 anos, esse local foi tradicionalmente um lixão, e uma ótima estratégia de governo foi transformá-lo em bosque”, lembra. “Foi um trabalho de muitas mãos, envolvendo a Secretaria de Governo [Segov], Novacap, DF Legal, SLU, DER e associações de moradores para tornar esse sonho uma realidade”.
Para que o terreno localizado no cruzamento das DFs 215 e 326 ficasse totalmente limpo, foi preciso muito trabalho. “As pilhas de entulho chegavam a 10 metros de altura”, conta Ronaldo. “O mais importante foi o Estado atender a uma demanda da população, usando para isso o seu conhecimento técnico”.
Manutenção
O GDF Presente continua cuidando do local, com vigilância constante – o suficiente para reparar estragos como o de um morador da região que, ignorando a presença da equipe do GDF, jogou no bosque um saco de lixo doméstico que foi imediatamente removido. Ronaldo garante que ações como essa são exceções.
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O novo administrador de Sobradinho, Gutemberg Tosatte, conta que a área do bosque, sucessivamente desmatada ao longo dos anos, é hoje um dos poucos espaços de cerrado na região. “O lixão nos trazia bastante angústia, porque estava justamente numa área belíssima”, aponta.
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“Não eram só restos de materiais da construção civil, mas também animais mortos e lixo”, exemplifica o gestor. “O lixo causava a proliferação de mosquitos como o transmissor da dengue [Aedes aegypti]. Era preciso recuperar o cerrado e cuidar da saúde pública”. A ação prossegue em outros locais da cidade. “Vamos tentar recuperar áreas que foram degradadas, colocando ainda em prática o projeto de salvar o Ribeirão Sobradinho”.
Fonte: Catarina Lima, da Agência Brasília ,Edição: Chico Neto