Ao CB.Poder, a deputada distrital Jane Klebia (MDB-DF) falou sobre a importância do acolhimento das vítimas da violência doméstica para que voltar aos agressores seja a única opção. A parlamentar destaca os trabalhos executados pelo seu mandato
A deputada comenta que as vezes as vitimas voltam para a o marido por conta do desamparo e falta de opção. – (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O caso do delegado Robson Cândido mostra como a violência contra as mulheres está em todos os cantos da sociedade. Essa é a análise da deputada distriral Jane Klebia (MDB-DF), que participou do programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (28/12). Às jornalistas Ana Maria Campos e Sibele Negromonte, a parlamentar também comentou sobre o reajuste salarial da Polícia Civil (PCDF) e projetos de Ciência & Tecnologia para o Distrito Federal.
Jane Klebia, que é delegada, avalia que o episódio com o delegado aposentado e ex-diretor-geral da PCDF Robson Cândido é “um exemplo de que a violência está em todos os lugares”. “Basta ser mulher no Brasil para ser vítima de violência”, ela conclui.
A parlamentar destaca que seu trabalho na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) é dividido em eixos e um deles é o combate à violência doméstica e a vulnerabilidade das mulheres. Para ela, o apoio da família é crucial para essas pessoas. “Um dos grandes problemas que nós enfrentamos hoje é com o acolhimento dessas vulneráveis”, salienta.
Outro ponto que a deputada descreveu foi a inclusão de projetos em escolas que ensinam o respeito às mulheres, com conteúdos lúdicos, por exemplo. “Na adolescência é possível observar essas manifestações. O garoto que quebra o celular da menina, que proíbe ela de ser amigos de outras pessoas, dessa forma o rapaz já está reproduzindo um ato misógino e machista”, explica.
A parlamentar reforça, ainda, a importância de transformar a Ciência e Tecnologia como uma nova matriz econômica para o DF. “Temos escolas públicas de qualidade em que a tecnologia é quase zero. Em algumas instituições a criançada não usa caderno, é tudo no computador, não se perde mais tempo fazendo cópias e anotações. É só produzindo conhecimento. Isso é tecnologia, precisamos disso nas escolas públicas, mas só cem quando acreditamos que é possível. Pensando nisso abracei essa pauta e esperamos trazer soluções para nós”, conclui.
*Luis Fellype Rodrigues, Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti do Correio Braziliense coluna CB Poder