Ensinou-me
O que é um martelo
Depois disso tudo
Mas tudo mesmo
O que via pela frente
Passou a ser prego
***
Mas a questão
Não é bem esta não
***
A minha verdadeira tragédia Pessoana
É chegar na complexa conclusão
De que quando eu estou em público
Eu finjo ser eu mesmo
Falando, escrevendo
E divagando
Somente para sufocar
Os múltiplos eu’s
Que hão dentro de mim
Por Samuel da Costa – Escritor e Poeta