Eixo Capital // Por Ana Maria Campos
Saiu, nesta semana, o plano de aposentadoria incentivada da Câmara Legislativa. É um empurrãozinho para que servidores mais antigos se desliguem do trabalho, dando espaço para que profissionais mais jovens, e com salários mais enxutos, assumam. Quem aderir pode sair com uma bolada, além do contracheque da aposentadoria. Coisa de R$ 250 mil em média, sem contar a licença-prêmio.
Indenização
Servidores terão direito a receber como indenização o equivalente a até oito salários brutos — a depender do tempo de serviço. Em média, pela ficha dos servidores, segundo técnicos da Câmara, são sete remunerações. Além disso, eles continuarão recebendo durante um ano o auxílio-alimentação de R$ 1391,28, que é depositado em dinheiro. Eles também poderão converter — com pagamento prioritário — as licenças-prêmio a que têm direito em pecúnia (dinheiro). O benefício para os servidores é evidente, especialmente para quem não tem função comissionada para complementar o salário. E qual é a vantagem para a Câmara? Esses servidores deixam de onerar a folha de pagamentos. E a conta da aposentadoria vai para o Executivo, o Instituto de Previdência do DF (Iprev).
Fonte: Ana Maria Campos/CB Poder