Meu sinhô…
A colheita foi boa!
Este ano… Este século…
Para o meu sinhô!
Tudo vai bem!
***
Meu sinhô…
Alguns negros forros!
Outros negros ficaram.
Alguns negros partiram,
Já outras negras pariram…
Muitos outros negros!
***
Contudo para o meu sinhô!
Tudo vai bem…
Mas a correntes enferrujaram.
(*) Samuel da Costa é Escritor e Poeta