Em média, ao longo de um dia de jornada de trabalho, elas são 1 hora mais eficientes quando comparado aos homens
A profissão de leiturista, majoritariamente ocupada por homens, vêm ganhando cada vez mais um toque feminino. Em Brasília, por exemplo, antes da chegada da Neoenergia ao Distrito Federal, em março de 2021, todos os responsáveis por fazer, mensalmente, a leitura dos medidores de energia, eram do sexo masculino. Na busca por contribuir para a equidade de gênero, a distribuidora convenceu, recentemente, a empresa terceirizada por prestar esse serviço a oferecer a oportunidade para mulheres.
A aposta deu certo e os resultados foram além da equidade de gênero na profissão. Os números recentes mostram o protagonismo das mulheres atuando como leituristas. Em média, ao longo de um dia de jornada de trabalho, as 19 profissionais que atualmente atuam no DF são 1 hora mais eficientes quando comparado aos homens.
“Uma das nossas missões é ampliar a oportunidade de uma nova profissão para mulheres e vamos continuar com o objetivo de colocar mais profissionais do sexo feminino na função de leituristas”, explica o diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília, Gustavo Álvares. “Os relatórios mostram que o trabalho delas têm sido feitos com excelência e no padrão que os clientes do DF exigem”, completa o executivo.
Artemisa Sousa é uma dessas mulheres que atuam como leituristas no Distrito Federal. “Eu sempre fui corajosa e nunca tive medo dos obstáculos. Fiquei sabendo da oportunidade, trouxe meu currículo e fui contratada”, conta a profissional. “Os primeiros dias foram complicados, de aprendizado, mas sempre acreditei. Está sendo uma experiência única. Achei que nunca fosse conseguir, mas hoje posso falar para todas as mulheres que estejam interessadas que estou feliz e realizada”.
Escola de Eletricistas – Um dos projetos do Grupo Neoenergia que buscam a equidade de gênero, além de estimular a geração de emprego e renda é a Escola de Eletricistas. A iniciativa foi pioneira no setor elétrico ao criar turmas para mulheres, a fim de promover a diversidade e a inclusão, e é reconhecida como exemplo global de um dos Princípios de Empoderamento das Mulheres pelo WeEmpower, programa da ONU Mulheres junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à União Europeia, para estimular boas práticas das empresas.
Desde a sua criação, em 2013, a Escola de Eletricistas já formou mais de 1 mil mulheres – dessas, 691 foram contratadas. No DF, por exemplo, foram 18 turmas até aqui, com 178 mulheres formadas e 138 contratadas.
Profissão ainda masculina – A inclusão de mulheres na leitura da luz ainda é pouco explorada no setor de distribuição de energia. Poucas empresas reconhecem a importância da equidade de gênero em profissões majoritariamente masculina e desconhecem o potencial que as mulheres podem trazer aos negócios, como melhorias nos processos e eficiência na execução de tarefas.
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Fonte: Neoenergia