Ação buscou sensibilizar servidores, familiares e pacientes com informações sobre o tema e momentos de descontração
Promover bem-estar, empatia, suporte e acolhimento a pacientes que estão enfrentando tratamentos de doenças graves. Esse é o objetivo da Comissão de Cuidados Paliativos, uma equipe multiprofissional que atua no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) há um ano.
Nos corredores dessa mesma unidade, as médicas, enfermeiras e farmacêuticas que atuam na comissão organizaram, nesta semana (29), um evento em alusão ao Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, comemorado todo ano no segundo sábado de outubro. O objetivo era desmistificar informações errôneas acerca dos cuidados paliativos e promover atividades culturais aos pacientes e suas famílias.

“É uma ação que mostra o significado do cuidado paliativo de uma forma mais humana. Fizemos um quiz no qual as pessoas escreviam suposições sobre o tema e, se preciso, recebiam o real significado daquela ideia. Foi uma maneira de conhecer o nosso lado”, contou a psicóloga do HRS Daniela Barros Oliveira. Além do jogo, uma ação musical alegrou os pacientes da unidade. “A música traz o conforto momentâneo, um instante de descontração em momentos tão difíceis”, complementa a profissional.
Comissão
A Comissão de Cuidados Paliativos do HRS tomou forma em 2024. Sua atuação perpassa diferentes nuances humanas como física, social, emocional, psicológica e espiritual. Esse suporte integral é oferecido tanto aos pacientes quanto às suas famílias.
“Por sermos uma equipe multiprofissional, com médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, odontólogo, assistente social, conseguimos ofertar um atendimento completo”, explica a médica especialista em cuidados paliativos do HRS Lilian França.
Cuidados paliativos
França ressalta que para um paciente ser candidato aos cuidados paliativos, não significa, necessariamente, estar em uma situação terminal. Por isso, o cuidado da equipe pode ir desde o diagnóstico até a alta daquela pessoa ou, a depender do caso, até o final de sua vida.
“Estamos falando de pacientes com internações prolongadas, doenças graves, oncológicos, geriátricos, nefropatas graves com insuficiência cardíaca, por exemplo. Muitos recebem alta e ficam em cuidados domiciliares”, detalha a médica.
Fonte: Isabela Graton, da Agência Saúde DF , Edição: Natália Moura






