O público que busca lazer para toda a família e gosta do mundo rural tem de 11 a 17 de novembro, para visitar o Campeonato Brasileiro de Marcha Zel Café (CBM) que acontece no Parque de Exposições Agropecuárias da Granja do Torto, em Brasília (DF). O evento realizado pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) e o Governo do Distrito Federal espera receber mais de 800 animais da raça Mangalarga Marchador e é totalmente gratuito.
A exposição, receberá uma megaestrutura para receber os visitantes. Quem for ao local nesses dias, encontrará diversão para todas as idades. Durante a semana dos campeonatos, boa gastronomia, choperia, entre outros. À noite, o clima é especial para quem, além da boa comida, curte shows sertanejos e ambiente descontraído. Para a criançada, o sucesso será o Espaço Kids com brinquedos, jogos interativos, games, além de uma minifazenda com diversos animais.
A organização estima cerca de 40 mil pessoas ao longo destes sete dias. Uma boa opção de lazer para o feriado da Proclamação da República, de 15 de novembro, dia também da cerimônia oficial de abertura, com presença de autoridades e da esquadrilha da fumaça.
Mercado
O mercado de equinos movimenta R$ 16,5 bi ao ano e gera mais empregos que indústria automotiva. Com 5,9 milhões de animais, o Brasil tem hoje o terceiro maior rebanho de equinos do mundo, perdendo apenas para China e México. Responsáveis pelo desenvolvimento dos principais ciclos econômicos do país, desde o Pau-Brasil, passando pelo açúcar e os metais preciosos, esses animais continuam movimentando a economia no século XXI.
Mesmo com a automação promovida pela tecnologia, inclusive no campo, a indústria do cavalo continua empregando hoje seis vezes o que emprega a indústria automobilística no país. A atividade gera 610 mil empregos, sendo responsável por 3 milhões de postos de trabalho. Os dados são do Estudo do Complexo do Agronegócio Cavalo, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo (Esalq/SP).
Entre os destaques desse nicho econômico, estão os animais da raça Mangalarga Marchador, que no ano passado apresentou um crescimento de 10,2% no número de negócios e criadores. Fruto do cruzamento de cavalos Álter, de origem portuguesa, com éguas selecionadas para sela, o sucesso da raça se deve à versatilidade que o animal apresenta: o atual plantel de 600 mil cabeças se divide entre animais utilizados no trabalho, lazer e esporte. Em 2017 foram 352 leilões, quase um para cada dia do ano, e movimentou um total de aproximadamente R$ 350 milhões.