Pista que liga o Núcleo Rural de Sobradinho ao Itapoã deve ser finalizada este mês
As obras de pavimentação na pista que liga a região da Rota do Cavalo, no Núcleo Rural de Sobradinho, ao Itapoã, foram retomadas este mês. Os serviços começaram em fevereiro, mas devido à pandemia do novo coronavírus, os trabalhos foram paralisados. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), as cerca 300 mil pessoas que transitam pelo local terão a pista completamente asfaltada este mês.
O administrador do Itapoã, Valdemar Medeiros, lembra que a demanda da população foi solicitada há mais de 30 anos e reforça que o trecho vai facilitar o acesso ao Fórum da cidade, inaugurado em março deste ano. “Antes só tínhamos uma entrada e agora teremos mais uma opção. A obra vai beneficiar tanto moradores da área rural quanto da cidade”, ressalta.
Ricardo André Pereira, 38 anos, reside na RA desde a inauguração e costumava passar pelo local antes da pandemia do coronavírus. “Era só poeira e lama. Às vezes nem saia da nossa roupa”, lembra. “Depois que tudo tiver asfaltado, com certeza vai ser melhor tanto para nós pedestres quanto para os veículos”, comemora o morador.
Segundo o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos, 30 trabalhadores utilizam cerca de 1.200 toneladas de massa asfáltica em uma área de 10.500 m² de terra. O investimento é de R$ 2,3 milhões. “É uma obra que dará mais conforto, segurança e agilidade ao trânsito da região, principalmente às chácaras”, comenta.
Outras ações
O programa GDF Presente aumentou em quatro vezes o recolhimento de lixos, entulhos e inservíveis nas ruas do Itapoã. Quando a cidade recebe reforço do programa, a limpeza diária chega a remover 80 toneladas de materiais em desuso e em operações normais realizadas pela administração regional o número chega no máximo a 20 toneladas.
Mês passado, equipes reforçaram a solução de demandas na região com mutirão de serviços que inclui cobertura de buracos, recuperação de estradas e instalações de quebra-molas. A medida é arma de enfrentamento à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
(*) Fonte: Ana Luiza Vinhote , Edição : Isabel de Agostini , Fotos Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília