sexta-feira, julho 4, 2025
InícioArtigosAlunos de Sobradinho (DF) criam armadilhas para Aedes aegypti, app e jogos...

Alunos de Sobradinho (DF) criam armadilhas para Aedes aegypti, app e jogos para preservar o Cerrado 

Projetos de ciências de estudantes do DF alertam para o aumento do desmatamento no Cerrado e exaltam a biodiversidade desse bioma

Esse texto faz parte de uma série de reportagens produzidas a partir de trabalhos premiados no 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal, uma ação da Secretaria de Educação do DF.

Entra verão, sai verão e lá está ela: a dengue. Provavelmente, você já deve ter percebido que, quando chega a estação mais quente do ano, aumentam os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Agora, você sabia que dá para monitorar a presença desse mosquito na região onde moramos? Sim! Alunos do Centro Educacional (CED) Professor Carlos Ramos Mota, da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho (DF), fizeram isso na prática. Os resultados foram surpreendentes, incluindo uma premiação na 13ª edição do Circuito de Ciências Escolas Públicas do DF!

O projeto ‘Monitoramento de larvas de mosquito Aedes aegypti em uma região rural do Distrito Federal’ foi desenvolvido por alunos do 7° ano do ensino fundamental. A profa. Natália de Barros, que orientou os alunos, conta ao Invivo que em 2024 houve um aumento de casos de dengue no DF. De fato, o Brasil registrou um recorde histórico, quase 6,5 milhões de casos prováveis da doença. No DF, foram cerca de 280 mil casos prováveis, um aumento de quase 600% em relação a 2023. A doença afetou vários alunos e professores do CED Professor Carlos Ramos Mota. A situação alarmante motivou a criação do projeto.

Após muita pesquisa, os alunos construíram armadilhas com garrafas PET. Eles penduraram os equipamentos em áreas externas de suas casas e na proximidade da escola nos bairros Lago Oeste e no Condomínio Vila Basevi, região administrativa de Sobradinho II. Essas localidades rurais do DF apresentam diferentes níveis de ocupação humana.

Os estudantes passaram então a monitorar as 39 armadilhas, contando as larvas a cada 15 dias e registrando os dados em um formulário. Também trocavam a água e penduravam novamente as armadilhas.

A análise dos dados revelou uma incidência maior de larvas de Aedes aegypti nas regiões próximas ao Condomínio Vila Basevi. A região apresenta uma concentração maior de casas e de pessoas do que a área do Lago Oeste.

A professora Nátalia conta ao Invivo que o projeto permitiu que os alunos saíssem da rotina de sala de aula, o que despertou interesse, favorecendo maior interação e engajamento. “Eu tive alunos em que eu vi despertar o interesse pela ciência”, lembra, acrescentando que muitos passaram a procurar situações no dia a dia que motivassem novas pesquisas.

Confira aqui o texto na íntegra. 

Esse texto integra uma série de reportagens produzidas com base em trabalhos premiados no 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal, uma iniciativa da Secretaria de Educação do DF. O texto original foi elaborado por Tereza Costa do Museu da Vida.

Fonte: Fiocruz Brasília – 2 de julho de 2025

Emícles Nogueira Nobre Júnior
Emícles Nogueira Nobre Júniorhttps://jornaldesobradinho.com.br/
Jornalista Profissional DRT 12050/DF, Blogueiro, Gestor Comercial & Diretor Geral do Jornal de Sobradinho.
RELATED ARTICLES
- Advertisment -
  • Ofertas do Mês de Junho é na Expansão Auto Center

Most Popular

Recent Comments

spot_img
error: Conteúdo protegido
WhatsApp chat