Fercal e Regiões 

MAIS SOBRE A REGIÃO NORTE DO DF

Fercal – PERFIL DO ADMINISTRADOR 

Fernando Gustavo Lima da Silva

 Fernando Gustavo Lima da Silva Madeira, Servidor da Secretaria de Educação é formado em Administração, pós graduado em Direito Público, Gestão Pública e Direito Administrativo. Com 39 anos, possui um currículo de vasta experiência. São 21 anos de serviço público vividos em outras cinco Regiões Administrativas, Câmara Legislativa e Instituto de Previdência.

 FERCAL

A Fercal está situada às margens da APA Cafuringa, é muito rica em recursos minerais, a exemplo do calcário que contribui significativamente para o crescimento socioeconômico da região, complementado pela beleza geográfica e outras riquezas naturais e culturais que servem de atrações turísticas por meio das pequenas cachoeiras, grutas, cavernas, riachos, trilhas e áreas de preservação ambiental.

                       A Fercal tem uma realidade bem diferente das demais Regiões Administrativas do Distrito Federal, principalmente pela sua proximidade familiarizada entre os seus habitantes, comunidade escolar, empreendedores regionais, que sempre estão empenhados em resgatar e preservar a diversidade cultural local, tais como: alguns empresários que acreditam na evolução da Região com seus investimentos e aprimoramento de suas empresas.

                       Constam no calendário de eventos da Cidade a Folia de Reis, Folia do Divino, os Arraiás, Grupos de Rezadeiras, Grupos de Catiras, Grupos de Cavalgadas, a tradicional Festa da Pamonha, a Feira de Empreendedores e de Produtores Rurais, aos domingos, a Feira Cultural (sexta feira – quinzenal), o Campeonato Anual de Futebol Amador e Mini copas e o já tradicional Aniversário da Fercal que se comemora no mês de setembro.

                       A Fercal tem 65 anos, completados no dia 11 de setembro de 2021, nasceu antes de Brasília. Os recursos naturais para a construção da Capital foram extraídos daqui. Atualmente, é a região maior geradora de impostos de todo o Distrito Federal, oriundo das grandes empresas produtoras de cimento, usinas de asfalto e derivados, instaladas em nossa região, que também dão preferência à mão-de-obra dos moradores das comunidades da Grande Fercal, contribuindo para a diminuição do desemprego na Região. Desta forma, a Fercal, é a 1ª Cidade Operária do Distrito Federal, considerando a sua existência em função das grandes e pequenas empresas instaladas.

                      A Fercal contribui, ainda, para o abastecimento de produtos agrícolas nas feiras da própria Região, Sobradinho I, Sobradinho II, Grande Colorado e CEASA. É composta por 14 (quatorze) comunidades, das quais 06 (seis) são rurais e as demais são urbanas.

                     Baseado nos dados cadastrais do sistema de abastecimento de água dos poços artesianos administrados pelas Associações de cada uma dessas comunidades, sob a assistência técnica da CAESB, a Fercal conta com um contingente populacional aproximado em 32.000 (trinta e dois mil) habitantes.

 

QUADRO DEMONSTRATIVO POPULACIONAL

Comunidades: Nº de   Famílias: Nº de   Habitantes:
Operários   rotativos das grandes e pequenas empresas da Região Fercal

Usuários temporários

Dos serviços

 

                     2.850

Queima   Lençol

                         319

                     1.595

Expansão   Alto Bela Vista

                             75

                         475

Engenho   Velho, Boca do Lobo Vila Azul e km 13

                           1.412

                   7.060

Setor Manoel   Baiano

                             63

                         315

DF 150 km 11   e Curvas

                   526

                      2.104

Alto Bela   Vista

                   597

                     2.204

Boa Vista

                           612

                   2.485

Bananal

                           612

                   2.448

Córrego do   Ouro e Batalha

                             58

                     390

Catingueiro,   Brocotó e Água Doce

                   98

                     490

Ribeirão e   Palmital

                             69

                         345

Rua do Mato   e Morada do Sol

                           502

                     2.510

Loberal

                             102

                       510

PA Contagem, Sonhém de Cima e S. de Baixo

                 193

                       965

Fercal Leste

                           456

                   2.280

Fercal Oeste

                           471

                   2.355

Chácaras e   Fazendas

                           143

        715                    

 

 

TOTAL: 32.096

A Fercal, conta atualmente com os seguintes órgãos governamentais:

10 escolas públicas, das quais: 01 de 5ª a 8ª e ensino médio, 01 de 1ª a 8ª e as demais de 1ª a 4ª série.

01 Praça com espaço de eventos com um palco fixo.

01 campo de grama sintética.

06 quadras de esporte.

04 Postos de saúde: 03 com atendimento uma vez por semana e 01 com atendimento diário.

01 Centro de Referência em Assistência Social – CRAS.

01 Posto policial.

01 Feira livre, funcionando aos domingos.

01 Feira Cultural, que funciona todas as 6ª feiras, à noite.

A demanda da comunidade da Cidade, que fica entre Sobradinho I e Sobradinho II, foi atendida e, agora os habitantes comemoram a emancipação. Com a aprovação do Projeto de Lei nº 685/2011, pela Câmara Legislativa, o Distrito Federal passou a ter mais uma Região Administrativa, a Fercal. A cidade tornou-se a 31ª Região Administrativa, por meio da Lei nº 4.745, de 29.01.2012.

RIO CONTAGEM

É interessante por ser encachoeirado, com vários locais para banho. Passa pelos maciços de calcário da região da Fercal, onde há cavernas. Pode ser alcançado a partir da DF-205.
Situado na APA de Cafuringa, este rio nasce nas encostas da histórica chapada da Contagem, na região próxima ao atual setor residencial Lago Oeste, no noroeste do Distrito Federal, desaguando pouco depois no rio Maranhão.

ATUAL ADMINISTRADOR REGIONAL DA FERCAL

FERNANDO GUSTAVO LIMA DA SILVA

Natural de Sobradinho, Fernando Gustavo foi escolhido pelo Governador Ibaneis Rocha para chefiar a região administrativa da Fercal , próximo a Sobradinho II.

Em seus mais de 17 anos de vida pública, Fernando Gustavo possui um vasto currículo e experiência nas funções técnicas e administrativas. Formado em Administração, pós-graduado em Gestão Pública e Direito Público, especialista em Direito Administrativo. Foi Coordenador e Chefe de Gabinete na administrações de Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Itapoã e foi Administrador Interino no Sudoeste.

Ribeirão do torto

Famoso por nascer cristalino e puro dentro do Parque Nacional de Brasília, servir a uma barragem de captação de água potável e logo depois, saindo da unidade de conservação, transformar-se em um curso d’água sujo e escuro, que conduz lixo e esgotos clandestinos para o braço norte do Lago Paranoá.

O ribeirão do Torto é formado basicamente por duas nascentes – os ribeirões Tortinho e o córrego Três Barras, na parte mais alta do parque nacional.

Após a área de captação da Caesb, o Torto desce por entre poucos restos de mata ciliar, nos fundos de chácaras e de um antigo assentamento de trabalhadores da época da construção, que se transformou no bairro do Torto. Até a ponte na DF-003, que liga o balão do Torto ao do Colorado, a água já se torna turva. Eventuais moradores de baixo da ponte e depois as chácaras de posse às margens do ribeirão dão sua contribuição para a poluição, que aumenta ainda mais quando passa ao lado da antiga invasão que se transformou na Vila do Varjão do Torto.

Após passar sob a ponte na DF-005, o Torto recebe algum lixo vindo das redondezas do Varjão e área especial do Lago Norte, até a foz com o Lago Paranoá, do qual é um dos principais formadores, ao lado do córrego Bananal.

Cachoeira do Poço Azul

 A mais conhecida cachoeira e poço de Brasília desde os anos 1970 situa-se no rio da Palma, na APA de Cafuringa (norte do Distrito Federal). Na década de 1980 o turismo sem controle causou degradação ambiental. Nos anos 90, quando foi declarado monumento natural, o Poço Azul passou a ser um local de visitação controlada, onde as pessoas que têm o domínio de posse na área cobram uma pequena taxa e cuidam da preservação.

A área foi desmatada por grileiros, cujo intento de construir o condomínio Morada dos Pássaros foi impedido pela Secretaria do Meio Ambiente em 1996, pois prejudicaria todas as nascentes do rio da Palma e, portanto o monumento natural.

Houve depois uma invasão de sem-terra, que foi removida para o assentamento “26 de setembro”, dentro da unidade de conservação da Floresta Nacional de Brasília, criada em 1999.

Lugar bastante bonito, com corredeiras, trechos de rio calmo e ao final um poço ideal para banho, mas bastante perigoso, devido à profundidade e presença de pedras.

Chega-se até o Poço Azul, partindo do Alto do Colorado, pela DF-001 (Lago Oeste), até o trevo com a DF-220. Vira-se à direita nesta estrada de terra, onde logo depois se avistam placas de sinalização, nas proximidades de alguns eucaliptos. Seguindo-se as placas chega-se até um portão, junto à sede da fazenda, podendo descer de carro até mais perto do rio.

BRASILIA VISTA DO COLORADO  

Talvez a mais bela vista de Brasília pelo lado norte – o lago Paranoá se destacando, a linha do horizonte mostrando a planície no topo do Planalto Central. Esta é a paisagem que se tem de pontos onde se pode estacionar no alto do Colorado, como ficou conhecida a área ao lado do viaduto do Colorado, saída norte (do Plano Piloto para Sobradinho e daí para Planaltina, Formosa etc.).

Hoje há shoppings, motéis e postos, além de um pequeno mirante e área ainda não construída, mas já vendida pelo governo local. Neste alto começou a luta de ONGs ambientalistas após o Rio-92. A bandeira era manter a crista da Chapada da Contagem sem construção, como devem ser preservados cumes que alimentam aquíferos, como neste caso, mas venceu o desenvolvimentismo, sem respeitar nem mesmo o moderno direito à paisagem que o cidadão tem assegurado.

Área é de borda de chapada em sua maior parte, por estar no topo da histórica Chapada da Contagem. De onde no passado colonial se vigiavam as caravanas do ciclo do ouro para não escapulirem pelos caminhos então clandestinos que levam à Bahia, sem o controle da província de São Paulo para se chegar ao litoral.

Hoje dispõe de postos, motéis, dois centros comerciais. Em volta há fábrica misturadora de adubos e outras atividades que oferecem risco às nascentes de córregos que vão desaguar no lago. Ação na justiça impetrada por ONGs ambientalistas pede a suspensão de licenças para novas construções. Querem também a construção de um mirante, com parte da área voltando ao setor público para garantir a todos o direito à paisagem. Por enquanto dá para se parar o carro no estacionamento do posto e procurar um espaço para ver Brasília.

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