A Subseção de Sobradinho da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou, no último dia (30/07), um evento do projeto “Mulher Advogada Itinerante”, com foco no stalking. O encontrou teve como objetivo capacitar a advocacia para atuar em casos de perseguição e oferecer ferramentas para uma abordagem mais sensível às vítimas.
A palestra tratou de diversos aspectos legais e psicológicos do stalking, destacando o impacto para as vítimas e as formas de proteção oferecidas pelo sistema jurídico. Além de discutir características do stalking, como identificar comportamentos de perseguição, as consequências legais para os perpetradores e os direitos das vítimas.
Na ocasião, a vice-presidente da Subseção de Sobradinho, Denise Moreira, ressaltou a importância do conhecimento acerca dos direitos das mulheres e a necessidade de promover uma liderança justa. “O conhecimento amplo dos direitos das mulheres é fundamental para que todos, sem distinção de gênero, possam reivindicá-los. Ao garantir que as mulheres estejam bem informadas sobre questões críticas e direitos fundamentais, promovemos uma liderança mais justa e eficaz.”
Denise completou que a luta por direitos deve ser pautada pela integridade e um compromisso inabalável com a justiça e a equidade. “Nenhum direito relativo a nós mulheres pode ser subtraído.”
Tatiana Martinez, conselheira da subseção de Sobradinho e vice-presidente da Comissão da Mulher de Sobradinho, mediou o debate e pontou a relevância da ação. “O projeto ‘Mulher Advogada Itinerante’ tem como objetivo fortalecer a atuação dos advogados em questões relacionadas aos direitos das mulheres nas subseções. Capacitar nossos profissionais para lidar com casos de stalking é fundamental para garantir uma assistência jurídica de qualidade às vítimas.”
A palestrante Nildete Santana de Oliveira, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, alertou para o aumento de casos de stalking entre profissionais do Direito. “O stalking profissional tem alcançado mulheres advogadas. É fundamental que as vítimas denunciem e busquem apoio, seja na OAB/DF ou em outras redes de apoio.”
Fonte: Jornalismo OAB/DF